quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sempre ao anoitecer, quando os raios de sol dão lugar para a escuridão da lua nova ou o brilho alegre da lua cheia, as pessoas se transformam, os sentimentos afloram.
Às vezes a vastidão da noite se torna um vazio sufocante, às vezes se renova com encontros alegres.
Lutando contra os próprios olhos, indo contra o querer do corpo, ouve-se os grunhidos ao longe de pessoas embriagadas, carros correndo com um voracidade barulhenta.
O pensamento corre longe, o que será dessas pessoas? São felizes? Estão comemorando uma alegria? Ou afogando uma mágoa tão dolorida que é difícil encarar com sobriedade?
O julgamento vem com uma força assustadora, querendo dar seu próprio veredicto.
As horas passam em alta velocidade e o torpor do sono misturado ao obscuro da noite se tornam uma droga poderosa, capaz paralisar o cérebro...até que o cansaço vence..os olhos se fecham e pronto: já se fez outro dia...repleto de alegrias, tristezas, dúvidas, lutas....

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